Princípios básicos
A ressonância é um fenômeno que ocorre quando um núcleo é exposto a uma perturbação oscilatória que tem uma frequência próxima de sua própria frequência natural de oscilação. Esse núcleo ganha energia da força externa e entra em ressonância.
A ressonância não ocorre se a energia é aplicada a uma frequência diferente da frequência de Larmor do núcleo.



Parâmetros de Ressonância Magnética
É o conjunto de fatores que diretamente ou indiretamente interferem nas imagens de forma a otimizar a qualidade. O objetivo de manipular estes parâmetros é obter imagens de excelente qualidade, baseado em quatro características: contraste, resolução espacial, relação sinal-ruído (RSR) e ausência de artefatos.


Momento Angular
É o movimento de rotação de um corpo, diferente de zero, para que ocorra o fenômeno de ressonância.

Hidrogênio- Propriedades Magnéticas
O núcleo de hidrogênio contém um próton com carga positiva que efetua uma rotação. O núcleo de hidrogênio tem um campo magnético induzido a sua volta e age como um magneto.

Hidrogênio- Alinhamento
Na ausência de um campo magnético, os momentos magnéticos dos H+ têm orientação ao acaso. Na presença de um forte campo magnético estático externo, os momentos magnéticos dos H+ se alinham a este campo magnético.

Contraste na Imagem
O contraste nas imagens se baseia na diferença de intensidade do sinal em áreas de estrutura ou composição diferentes.

Uma imagem tem contraste quando apresenta áreas de sinal intenso, áreas de sinal intermediário e áreas de sinal fraco. A frequência de Larmor do hidrogênio na água é maior que a do hidrogênio no tecido adiposo.

Alto sinal: gordura, água, tecidos moles.
Médio: Músculo, tecido fibroso.
Baixo sinal: Pulmão, osso cortical.


Suscetibilidade Magnética
É o grau de magnetização de uma substância.

Substâncias Diamagnéticas são aquelas que quando colocadas num campo magnético, se magnetizam ligeiramente na direção oposta e, ao ser removido do campo magnético externo, sua magnetização retorna a zero.
Substâncias Paramagnéticas são aquelas cujos átomos possuem elétrons não pareados que induzem um pequeno campo magnético ao redor de si mesmo (momento magnético).

Gradientes
São alterações do campo magnético principal e são gerados por bobinas localizadas no corpo do magneto, através do qual passou a corrente. A passagem de uma corrente por uma bobina gradiente induz um campo gradiente (magnético) em torno dela.


Parâmetros de Ressonância Magnética
É o conjunto de fatores que diretamente ou indiretamente interferem nas imagens de forma a otimizar a qualidade desta imagem. O objetivo de manipular estes parâmetros é obter imagens de excelente qualidade, baseado em quatro características: contraste, resolução espacial, relação sinal-ruído (RSR) e ausência de artefatos.

Relação sinal-ruído (RSR)
Esta é uma relação entre amplitude (quantidade) de sinal recebido e a média de amplitude de ruído. O sinal depende principalmente da área de estudo, da região anatômica, do tamanho do paciente e do tipo de sequência de pulso utilizada.

O ruído é inerente ao sistema e estará sempre presente, independe dos fatores mencionados acima. O importante é adquirir imagens c/ alto sinal e baixo ruído.
Fatores que alteram o RSR, Densidade de Prótons, Volume do voxel, TR, TE e Flip Angle, NEX ou NSA, Largura da banda receptora, tipo de bobina.

Tipo de Bobina
A utilização de bobinas adequadas tem um papel fundamental na otimização da RSR.
Dependendo da bobina que está sendo utilizada pode-se influenciar na quantidade de sinal recebido e portanto afetar RSR. 



Densidade de prótons
A quantidade de prótons na região em estudo determina a amplitude de sinal, isto é, quanto maior a quantidade de prótons de hidrogênio maior a quantidade de sinal.
Exemplo: Pulmões apresentam baixa intensidade de sinal, logo: baixa RSR.
Pelve apresenta alta intensidade de sinal, logo: alta RSR.

Volume do voxel
A RSR é diretamente proporcional ao volume do voxel e qualquer parâmetro que alterar o tamanho do voxel vai alterar a RSR. Nós podemos alterar o tamanho do voxel de três formas: 
       1. na área do pixel
       2. na espessura de corte 
       3. FOV- field of view (campo de visão) 
FOV (field of view)
É o tamanho da área em que o sistema irá realizar a leitura do dados, é o tamanho da área em estudo, é meu campo de visão.

Interfere no tamanho da área do pixel, ou seja, quanto maior o FOV pixel formador de imagem, maior será a RSR.


Área do pixel
Está diretamente relacionada com a matriz.
  • Matriz alta: Resulta em pequenos pixels e voxels. Ex.: 512x512
  • Matriz baixa: Resulta em grandes pixels e voxels. Ex.: 192x192


Espessura de corte
É diretamente proporcional ao RSR, isto é, quanto maior a espessura maior a RSR.



PREÂMBULO

I - O código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as condutas necessárias a boa e honesta praticas das profissões do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia e relaciona direitos
e deveres correlatos de seus profissionais inscritos no sistema CONTER/CRTRs e das pessoas jurídicas correlatas.


II - Para o exercício da profissão de Tecnólogo, Técnico ou Auxiliar de Radiologia impõe-se a inscrição no Conselho Regional da respectiva Jurisdição.


III - Os preceitos deste Código de Ética têm alcance sobre os profissionais das Técnicas Radiológica e Auxiliares de Radiologia, quaisquer que sejam seus níveis de formação, modalidades e especializações.


CAPITULO I
DA PROFISSÃO
Art. 1º - É objeto da profissão do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia o disposto na Lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985, regulamentada pelo Decreto nº 92.790 de 17 de junho de 1986,
nas seguintes áreas;


       I – Radiologia, no setor de diagnostico médico;
      II – Radioterápicas, no setor de Terapia medica;
     III – Radioisotopicas, no setor de Radioisótopos;
     IV – Radiologia Industrial, no setor Industrial;
      V – De medicina nuclear.



CAPITULO II
NORMAS FUNDAMENTAIS
Art. 2º - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, no desempenho de suas atividades profissionais, deve respeitar integralmente a dignidade da pessoa Humana destinatária de seus
serviços, sem restrição de raça nacionalidade, partido político, classe social e religião.


Parágrafo Primeiro – Respeitar integralmente a dignidade da pessoa humana destinatária de seus serviços, sem restrição de raça, nacionalidade, sexo, idade, partido político, classe social e religião.

Parágrafo segundo – Pautar sua vida observando na profissão e fora dela, os mais rígidos princípios morais para a elevação de sua dignidade pessoal, de sua profissão e de toda a classe, exercendo sua atividade com zelo, probidade e decoro, em obediência aos preceitos da ética profissional, da moral, do civismo e da legislação em vigor.

Parágrafo terceiro – Dedicar-se ao aperfeiçoamento e atualização de seus conhecimentos técnicos científicos e a sua cultura geral, e assim para a promoção do bem estar social.

Art. 3º - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, no exercício de sua função profissional, complementará a definição de suas responsabilidades, direitos e deveres nas disposições da
legislação especial ou em geral, em vigor no país.

CAPITULO III
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE/PACIENTE
Art. 4º - O alvo de toda a atenção do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é o cliente/paciente, em beneficio do qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade técnica e profissional.


Art. 5º - Fica vedado ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, obter vantagem indevida aproveitando-se da função ou em decorrência dela, sejam de caráter físico, emocional econômica ou política, respeitando a integridade física e emocional do cliente/paciente, seu pudor natural, sua privacidade e intimidade.

Art. 6º – Ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é expressamente vedado fornecer ao cliente/paciente, informações diagnósticas verbais ou escritas sobre procedimentos realizados.


CAPITULO IV
DAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS
Art. 7º - É vedado ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia:

Parágrafo primeiro – Participar de qualquer ato de concorrência desleal contra colegas, valendo-se de vantagem, física, emocional, política ou religiosa.

Parágrafo segundo – Assumir emprego, cargo ou função de um profissional demitido ou afastado em represália a atitude de defesa de movimentos legítimos da categoria e da aplicação deste código.

Parágrafo terceiro – Posicionar-se contrariamente a movimentos da categoria, com a finalidade de obter vantagens.

Parágrafo quarto – Ser conivente em erros técnicos, infrações éticas e com o exercício irregular ou ilegal da profissão.

Parágrafo quinto – Compactuar, de qualquer forma, com irregularidades dentro do seu local de trabalho, que venham prejudicar sua dignidade profissional, devendo denunciar tais situações ao Conselho Regional de sua jurisdição.

Parágrafo sexto – Participar da formação profissional e de estágios irregulares.

CAPITULO V
DAS RELAÇÕES COM OUTROS PROFISSIONAIS
Art. 8º – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia tem obrigação de adotar uma atitude de solidariedade e consideração a seus colegas, respeitando sempre os padrões de ética profissional e pessoal estabelecidos neste código, indispensáveis a harmonia e a elevação de sua profissão, dentro da classe e no conceito da sociedade.

Parágrafo Único – As relações do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, com os demais profissionais, no exercício da sua profissão, devem basear-se no respeito mutuo, na liberdade e
independência profissional de cada um, buscando sempre o interesse e o bem estar do cliente/paciente.

Art. 9º - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia se obriga, caso seja solicitado seu depoimento em processo administrativo, judicial ou procedimento de dispensa por justa causa a depor compromissado com a verdade, sobre fatos que envolvam seus colegas, de que tenha conhecimento em razão do ambiente profissional, jamais dando falso testemunho para obter
vantagens com alguma das partes ou prejudicar injustamente os mesmos.


Parágrafo único – Ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é terminantemente vedada a obtenção de informações prejudiciais ao seu colega, utilizando-se de meio ilícito ou imoral a fim de
obter qualquer vantagem pessoal e profissional, em detrimento da imagem do outro.


Art. 10 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve reconhecer as limitações de suas atividades, procurando desempenhar suas funções segundo as prescrições medica e orientações técnicas do Coordenador Técnico do serviço.

Art. 11 – Quando investido em função de Chefe, Coordenador ou Supervisor, deve o Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, em suas relações com colegas, auxiliares e demais funcionários, pautar sua
conduta pelas normas do presente Código, exigindo deles igualmente fiel observância dos preceitos éticos.


CAPITULO VI
DAS RELAÇÕES COM OS SERVIÇOS EMPREGADORES
Art. 12 – O Tecnólogo ou Técnico em Radiologia deverá abster-se junto aos clientes de fazer critica aos serviços hospitalares, assistenciais, e a outros profissionais, devendo encaminhá-la, por escrito, à consideração das autoridades competentes.


Art. 13 – Deverá o Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, empregado ou sócio, respeitar as normas da instituição utilizadora dos seus serviços, desde que estas não firam o presente Código de Ética.

Art. 14 – O Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, tem o dever de apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições em que trabalhe, quando as julgar indignas do exercício da profissão ou
prejudiciais aos clientes, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos competentes e ao Conselho 
Regional de Técnicos em Radiologia de sua jurisdição.

Parágrafo único – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, uma vez constatado condições indignas de trabalho que possam prejudicar a si ou a seus clientes/pacientes deve encaminhar, por
escrito, à Direção da instituição relatório e pedido de providencias, caso persistam comunicar às autoridades competentes.

Art. 15 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal.


CAPITULO VII
DAS RESPONSABILIDADES PROFISSIONAIS
Art. 16 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve:


Parágrafo primeiro – Preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade, pela sua reputação pessoal e
profissional.


Parágrafo segundo – Reconhecer as possibilidades e limitações no desempenho de suas funções profissionais e só executar técnicas radiológicas, radioterápicas, nuclear e industrial, mediante
requisição ou solicitação do especialista.


Parágrafo terceiro – Assumir civil e penalmente responsabilidades por atos profissionais danosos ao 
cliente/paciente a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligencia ou omissão.

Parágrafo quarto - Assumir sempre a responsabilidade profissional de seus atos, deixando de atribuir, injustamente, seus insucessos a terceiros ou a circunstancias ocasionais, devendo primar pela boa qualidade do seu trabalho.

Art. 17 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, deve observar, rigorosa e permanentemente, as normas legais de proteção contra as radiações ionizantes no desempenho de
suas atividades profissionais, para resguardar sua saúde, a do cliente, de seus auxiliares e de seus descendentes.


Art. 18 – Será de responsabilidade do Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, que estiver operando o equipamento emissor de Radiação a isolação do local, a proteção das pessoas nas áreas irradiadas e a utilização dos equipamentos de segurança, em conformidade com as normas de proteção Radiológica vigentes no País.


Art. 19 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é obrigado a exigir dos serviços em que trabalhe todo o equipamento indispensável de proteção radiológica, cumprindo determinações
legais e adotando o procedimento descrito no parágrafo único do art. 16 deste Código, podendo, caso persistam, negar-se a executar exames, procedimentos ou tratamentos na falta dos mesmos.

Art. 20 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia jamais poderá deixar de cumprir as normas emanadas dos Conselhos Federal e Regionais de Técnicos em Radiologia e de atender as
suas requisições administrativas, intimações ou notificações no prazo determinado.


Art. 21 - A fim de garantir o acatamento e cabal execução deste Código, cabe ao Tecnólogo, Técnico e o Auxiliar em Radiologia comunicar ao Conselho Regional de Radiologia, com discrição
e fundamento, fatos de que tenha conhecimento e que caracterizem possível infringência do presente Código e das normas que regulam o exercício das Técnicas Radiológicas no país.


CAPITULO VIII
DA REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL
Art. 22 – Os Serviços profissionais do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, devem ser remunerados em níveis compatíveis com a dignidade da profissão e sua importância reconhecida na área profissional a que pertence.

Parágrafo único – Ao candidatar-se a emprego, deve procurar estipular as suas pretensões salariais, nunca aceitando ofertas inferiores às estabelecidas na legislação em vigor e nas negociações feitas pelo órgão de classe.

Art. 23 – A remuneração do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia será composta de salários, comissões e produtividade, por qualidade, participações em faturamento de empresas ou
departamentos radiológicos, cursos, aulas, palestras, supervisão, chefia e outras receitas por serviços efetivamente prestados, sendo terminantemente vedado o recebimento de gratificações extras de
cliente/paciente ou acompanhante.


CAPÍTULO IX
DO SIGILO PROFISSIONAL
Art. 24 – Constitui infração ética:


I – revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão do exercício de sua 
profissão;


II – negligenciar na orientação de seus colaboradores quanto ao sigilo profissional;


III – fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir clientes ou seus retratos em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos Radiológicos em programas de rádio, televisão ou
cinema, e em artigos entrevistas ou reportagens em jornais, revistas, congressos e/ou simpósios, ou outras publicações legais, salvo se autorizado pelo cliente/paciente ou responsável,


Parágrafo único – Compreende-se como justa causa, principalmente:


colaboração com a justiça nos casos previstos em Lei;
notificação compulsória de doença;
perícia radiológica nos seus exatos limites;
estrita defesa de interesse legítimo dos profissionais inscritos;
revelação de fato sigiloso ao responsável pelo incapaz.



CAPÍTULO X
DA PESQUISA CIENTÍFICA
Art. 25 – Constitui infração ética:


I – desatender às normas do órgão competente à Legislação sobre pesquisa envolvendo as Radiações;


II – utilizar-se de animais de experimentação sem objetivos claros e honestos de enriquecer os horizontes do conhecimento das Radiações e, conseqüentemente, de ampliar os benefícios à
sociedade;


III – realizar pesquisa em ser humano sem que este ou seu responsável, ou representante legal, tenha dado consentimento, livre e estabelecido, por escrito, sobre a natureza das conseqüências da pesquisa;


IV – usar, experimentalmente, sem autorização da autoridade competente, e sem o conhecimento e o consentimento prévios do cliente ou de seu representante legal, qualquer tipo de terapêutica ainda não liberada para uso no País;


V – manipular dados da pesquisa em benefício próprio ou de empresas e/ou instituições;


VI – divulgar assunto ou descoberta de conteúdo inverídico;


VII – utilizar-se sem referência ao autor ou sem sua autorização expressa de dados ou informações publicadas ou não.


VIII – publicar em seu nome trabalho científico do qual não tenha participado ou atribui-se autoria exclusiva quando houver participação de subordinado ou outros profissionais, tecnólogos/técnicos/ 
Auxiliar ou não.

CAPÍTULO XI
DAS ENTIDADES COM ATIVIDADES NO AMBITO DA RADIOLOGIA
Art. 26 – Aplicam-se as disposições deste Código de ética e as normas dos Conselhos de Radiologia a todos aqueles que exerçam a radioimaginologia, ainda que de forma indireta, sejam pessoas físicas ou jurídicas.


Art. 27 – Os profissionais quando proprietário ou responsável Técnico responderão solidariamente com o infrator pelas infrações éticas cometidas.


Art. 28 – As entidades mencionadas no artigo 26 ficam obrigadas a:
Parágrafo primeiro - Indicar o Supervisor técnico, de acordo com a legislação vigente;


Parágrafo segundo - Manter a qualidade técnica científica dos trabalhos realizados;


Parágrafo terceiro - Propiciar ao profissional, condições adequadas de instalações, recursos materiais, humanos e tecnológicos os quais garantam o seu desempenho pleno e seguro.



CAPITULO XII
DOS CONSELHOS NACIONAL E REGIONAIS E
DA OBSERVÂNCIA E APLICAÇÃO DO CÓDIGO
Art. 29 – Compete somente ao Conselho Nacional e aos Conselhos Regionais orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, bem como
aplicação de medidas disciplinares que possam garantir a fiel observância do presente Código.


Parágrafo único – Ao se inscrever em qualquer Conselho Regional o Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia assume tacitamente a obrigação de respeitar o presente Código.



CAPITULO XIII
DAS PENALIDADES
Art. 30 – Os preceitos deste Código são de observância obrigatória e sua violação sujeitará o infrator e quem, de qualquer modo, com ele concorrer para a infração, ainda de forma omissa as seguintes penas:


     Advertência confidencial
     Censura Confidencial
     Censura Publica em publicação oficial;
     Multa no valor de até 10 anuidades;
     Suspensão do exercício profissional por 30 dias;
     Cassação do exercício profissional “ad referendum” do Conselho Nacional


Parágrafo Único – Salvo nos casos de manifesta gravidade, que exijam aplicação mediata das penalidades mais sérias, a imposição das penas obedecerá a graduação conforme a reincidência;


Art. 31 – Considera-se de manifesta gravidade, principalmente:
I - Levantar falso testemunho ou utilizar-se de má-fé e meios ilícitos contra colega de profissão com o objetivo de prejudica-lo;


II - Acobertar ou ensejar o exercício ilegal ou irregular da profissão;

III - Manter atividade profissional durante a vigência de penalidade suspensiva;


IV - Exercer atividade privativa de outros profissionais;


V - Exercer, o Auxiliar, atividade inerente ao Tecnólogo e ao Técnico em Radiologia;


VI - Ocupar cargo cujo profissional dele tenha sido afastado por motivo de movimento classista;


VII - Ofender a integridade física ou moral do colega de profissão ou do cliente/paciente;


VIII - Atentar contra o decoro e a moral dos dirigentes do órgão a que pertence.


Art. 32 – São circunstâncias que podem atenuar a pena:
       I – Não ter sido antes condenado por infração ética;
       II – Ter reparado ou minorado o dano.

Art. 33 – Avalia-se a gravidade pela extensão do dano e por suas conseqüências;

Art. 34 – A pena de multa aplicada em casos de transgressões não prejudica a aplicação de outra penalidade concomitantemente;

Art. 35 – As referidas penas serão aplicadas pelos Conselhos Regionais e comunicadas ao Conselho Nacional que dará ciência aos demais Conselhos Regionais.


Art. 36 – Ao penalizado caberá recurso suspensivo ao Conselho Nacional até 30 (trinta), dias após a notificação.


Parágrafo único – A parte reclamante ou a acusação, também caberá recurso até 30 (trinta), dias após o julgamento.


Art. 37 – Em caso de reincidência, a pena de multa deverá ser aplicada em dobro.

Art. 38 – Somente na secretaria do Conselho Regional poderão as partes ou seus procuradores terem vistas do processo, tirar cópias mediante pagamento das custas, podendo, nesta oportunidade tomar
as notas que julgarem necessárias a defesa ou acusação.


Parágrafo Único – É expressamente vedada a retirada de processos pelas partes ou seus procuradores, sob qualquer pretexto, da secretaria do Conselho Regional, sendo igualmente vedada
lançar notas nos autos ou sublinhá-los de qualquer forma.



CAPITULO XIV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 39 – As duvidas e os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Nacional, para o qual podem ser encaminhadas consultas que, não assumindo caráter de denúncia, incorrerão nas mesmas
exigências de discrição e fundamentação.


Art. 40 – Caberá ao Conselho Nacional e aos Conselhos Regionais, bem como a todo Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, promoverem a mais ampla divulgação do presente Código.


Art. 41 – O presente Código de Ética do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, elaborado pelo Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, atende ao disposto do artigo 16, do Decreto nº 92.790/96, de 17 de julho de 1986.
  
Inicio da Tomografia
A Tomografia computadorizada (TC) foi apresentada por Godfrey N. Hounsfield no ano de 1972 na Inglaterra, sendo seu outro inventor o físico A. M. Comark. Tal invenção recebeu o Nobel de medicina em 1979. 
O primeiro tomógrafo utilizado para radiodiagnóstico era formado basicamente por um tubo de raios x simples, mas suficiente para suporta o alto calor produzido pelos sucessivos bombardeios de elétrons. Os cortes tomográficos (Hans) eram feitos por meio de um feixe estrei-to da espessura de um lápis que após atravessar o corpo do paciente incidia em dispositivos detectores da radiação residual. A imagem inicialmente era formada pela leitura, através dos detectores.

Atualidade
A Tomografia Computadorizada utiliza radiação ionizante, que são os raios-x, que atravessam o corpo do paciente, sendo as informações detectadas do outro lado, dependendo da interação com os órgãos e tecidos. O aparelho consiste em uma fonte de raios-x que é acionado ao mesmo tempo em que realiza um movimento circular ao redor do paciente emitindo um feixe de raios x em forma de leque. No lado oposto a essa fonte, fica localizada uma série de detectores que transformam a radiação em sinal elétrico que é convertido em imagem digital. 

  • Os aparelhos de terceira geração possuem um maior número de detectores, no qual, o tubo e os detectores realizam rotação em torno do objeto. 
  • Os aparelhos de quarta geração têm a coroa de detectores fixo e apenas o tubo gira em torno do paciente. 
  • Os aparelhos de quinta geração são os aparelhos helicoidais que tem movimento simultâneo do gantry e da mesa. 
  • Os aparelhos de sexta geração são os aparelhos multislice que, além dos movimentos simultâneos do gantry e da mesa, possuem fileiras de detectores que permitem múltiplas aquisições simultâneas.

1º Geração: Movimento de 180°
   Movimento de translação/rotação;
   Detector único;
   Tempo de corte: 5 minutos;

2º Geração: Movimento de 180°
   Feixe em leque;
   Aumenta número de detectores;
   Tempo de corte: 18 segundos;

3º Geração: Movimento de 360º
   Movimento de rotação;
   Aumento feixe em leque;
   Aumento número de detectores;
   Tempo de corte: 2 a 10 segundos;

4º Geração
   Movimento de rotação;
   Aumento feixe em leque;
   Detectores estacionários;
   Tempo de corte 2 segundos;
   Ganho em tempo real;
   Instabilidade;

5º Geração
   Rotação de 360º
   Aparelhos Helicoidais
   Movimentos simultâneos gantry/mesa

6º Geração
                 Movimento de 360º 
                 Aparelhos Multislice 
                 Movimentos simultâneos gantry/mesa 
                 Fileiras de detectores permitindo múltiplas aquisições simultâneas 
                Aquisição de imagens em tempo real